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Zombies Ate My Neighbors

Zombies Ate My Neighbors é um jogo de ação e tiro produzido pela LucasArts e lançado pela Konami em 19 de Julho de 1993 nos EUA e no começo de 1994 na região PAL.[2] É conhecido na Europa apenas como Zombies.[carece de fontes?] O jogo é uma homenagem a vários filmes B de terror dos anos da década de 1950 até os da década de 1980.
O jogo segue dois adolescentes, Zeke e Julie, enquanto eles batalham com monstros e mortos-vivos com uma variedade de armas. Eles devem lutar por 50 níveis e resgatar as pessoas em perigo. Salvando um mínimo de pessoas dos monstros, o jogador avança para o próximo nível.
Na versão européia há algumas diferenças em relação a original, como por exêmplo a capa, que foi alterada, assim como a fase "Chainsaw Hedgemaze Mayhem", que foi alterada para "Lumberjack Hedgemaze Mayhem", devido a problemas com a cultura local.[carece de fontes?] O jogo virou um clássico cult após anos de seu lançamento[3] e teve uma sequela intitulada Ghoul Patrol lançada em 1994 por LucasArts


Imagine a seguinte situação: um belo dia, você acorda e descobre que mortos-vivos simplesmente começaram a brotar no chão de toda sua vizinhança. Não bastasse isso ser um crime com seu tão bem-cuidado jardim, as almas penadas estão famintas por carne humana e dispostas a mandar pro saco toda e qualquer coisa que se assemelhe a uma pessoa. E é nesse cenário assustador que dois moleques resolvem se armar das mais variadas muambas e partir para a caça aos mortos-vivos, na medida em que tentam impedir que seus amados vizinhos partam dessa para uma melhor. Típico enredo de Filme B de terror, mas na verdade é a “premissa” de Zombies Ate My Neighbors, um divertido e nada assustador Run & Gun da LucasArts. A mesma LucasArts, aliás, responsável por adventures clássicos do fim da década de 1980 e início da de 1990, mas esse assunto é em outro departamento…

Os protagonistas!

Logo ao iniciar o game, você pode escolher entre Zeke, um cara com um topete “cool” e óculos 3D (igualmente “cool”), ou Julie, uma garota de boné vermelho. Caso você não esteja sozinho, você também pode optar por jogar o modo multiplayer e usar os dois personagens. A partir daí, a ação se desenrola em uma quantidade numerosa de 48 estágios (excluindo os estágios de bônus), repletos de vampiros, lobisomens, bonecos assassinos, maníacos com serras elétricas, geléias assassinas e alguns outros parceiros fétidos do cara lá de baixo. Os cenários variam: além da sua vizinhança, você passa por shoppings, tumbas egípcias e até a mansão de um cientista louco.

E vamos ao ataque!


A sua missão em cada uma das estágio é resgatar a maior quantidade possível de “vizinhos”, antes que estes entrem em contato com algum inimigo na tela e sejam mortos. Entenda por “vizinhos” alguns personagens que ficam parados na tela, completamente alheios ao caos que está acontecendo. São turistas, bebês, animadoras de torcidas, cachorros, arqueólogos e até um tiozinho que faz seu “barbecue” sem perceber que logo acabará como seu hamburguer. Você precisa resgatar ao menos um vizinho na fase inteira, ou é game over.
Alguns poucos vizinhos são invulneráveis. Uma garota que pula no trampolim, por exemplo, não pode ser morta de nenhuma forma. Não significa que você deve apenas salvá-la e deixar que os outros se explodam, afinal até (alguns) programadores de videogames têm seus códigos de ética. O que você faz em uma fase de Zombies Ate My Neighbors acarreta em consequências na fase seguinte. Caso você deixe um vizinho morrer em uma fase, o jogo se tornará um pouco mais difícil pois na próxima fase você terá um vizinho a menos para salvar. Por exemplo: por padrão, você tem 10 vítimas para salvar. Se você deixa três morrerem numa fase, na próxima terá apenas 7. A única forma de repor o “estoque” de vítimas é atingindo certas pontuações.

Armas para aniquilar zumbis!

Zombies Ate My Neighbours adota uma visão “superior” (anglicizado “Overhead-view”) para mostrar o jogador e o ambiente, dando a possibilidade de você se mover em todas as direções (inclusive em diagonais). Seu jogador carrega no inventário armas e itens especiais dos mais variados gêneros. As armas incluem uma incrível (!!) arminha de água, a clássica bazuca, extintores de incêndio, cortadores de grama (!!) e, se a situação ficar feia, você pode até apelar para coisas facilmente encontráveis em qualquer lojinha: barras de sorvete, latinhas de refrigerante, pratos… E os itens especiais não são menos estranhos. Existem poções que transformam você em um monstro, sapatos que aumentam a velocidade, caixas de pandora (?)… Tudo com limite de munição, claro.

Jogabilidade um pouco complicada no começo…


A jogabilidade é um pouco confusa no início, mas nada que um pouco de prática não resolva. O jogo faz uso de todos os botões do controle do SNES, exceto o esquecido Select. “Y” atira com a arma primária, “X” usa o item especial, “B” troca a arma primária e “A” troca o item especial. É provável que você acabe se embananando e trocando a arma em vez de atirar, mas, novamente… Nada que um pouco de prática não resolva. Existe também uma ferramente bem útil, ativada usando-se “L” ou “R”: o radar. Com este sistema, você pode descobrir onde estão as vítimas e quantas ainda estão vivas, uma mão na roda porque algumas fases são um pouco complicadas. Aliás, vale notar: os estágios possuem uma boa variedade de passagens e portas que precisam ser abertas por chaves, sem mencionar alguns itens especiais escondidos.

Referências e paródias!

Bom, como você já deve ter ficado claro, este é um game muito bem-humorado. As sátiras são inúmeras. Até mesmo um leigo quando o assunto é “Terror” (o caso deste que vos escreve) é capaz de captar algumas referências. Lobisomens, cientistas loucos e pastiches de Jason, Dracula e Chucky à parte, o game apresenta uma série de outras referências um pouco menos óbvias a filmes clássicos, principalmente no título das fases. O nome da fase “The Day The Earth Ran Away”, por exemplo, parece uma menção óbvia ao filme “The Day The Earth Stood Still”, ou “O Dia Em Que A Terra Parou”. Os bons gráficos cartunescos e as músicas, que seriam típicas de algum filme de terror, se encaixam muito bem no clima do game.
As possíveis referências mostradas no game que escreverei abaixo foram diretamente traduzidas do artigo Zombies_Ate_My_Neighbors do Wikipedia Inglês. Não sou nenhum perito em filmes ou contos de Terror, e por isso não posso confirmar se são verídicas ou não. Além disso, o fato de que qualquer um pode editar o Wikipedia não o torna uma fonte de informações 100% confiável. De qualquer forma, aí vai:
- O vilão final do game é nomeado “Dr Tongue”, referenciado primeiramente no estágio “Dr Tongue’s Castle of Terror”. Talvez seja uma menção ao filme Day of the Dead de George A. Romero. O zumbi mostrado no filme recebeu o apelido de “Dr Tongue” (Dr Língua) durante a produção pois não tinha mandíbula, resultando numa língua que se projetava pra fora. Também pode ser uma referência a um personagem de uma série de sketch-comedy chamada SCTV, dos anos 70-80.
- Um estágio é nomeado “Martians Go Home”. É uma referência a uma obra de Fredric Brown, que foi adaptada para o cinema.
- No estágio 5 o personagem é atacado por cópias de si mesmo que saem de plantas carnívoras no solo. É uma referência óbvia ao filme de sci-fi “Invasion of the Body Snatchers”, de 1956. O estágio tem o nome de “Weird Kids on the Block”, uma referência mais do que óbvia ao New Kids on the Block, a boyband que cometeu o crime de existir por volta do início dos anos 90.
- Um dos estágios bônus se chama Day of the Tentacle. Este é o nome de um histórico game de Adventure produzido pela Lucas Arts e lançado em 1993.
- O estágio 19, “Nightmare on Terror Street”, tem no nome uma menção ao filme “Nightmare on Elm Street”.
- O estágio 26, “Where the Red Fern Growls” (onde uma samambaia vermelha urra), é nomeado em homenagem a uma novela de Wilson Rawls chamada “Where the Red Fern Grows”. Também pode ser uma referência à planta vermelha do conto/filme Guerra dos Mundos.
- Outras paródias: “Mars Needs Cheerleaders” pode ser uma referência ao filme “Mars Needs Women”. “Seven Meals for Seven Zombies” é uma gozação em cima do filme “Seven Brides for Seven Brothers”. O estágio 31, entitulado “Look Who’s Coming to Dinner”, talvez seja uma paródia ao filme de comédia-drama “Guess Who’s Coming to Dinner”.

Conclusão


Zombies Ate My Neighbors é certamente um dos Run & Gun mais divertidos para o SNES. A quantidade enorme de fases, a atmosfera bem-humorada e a possibilidade de dividir uma tarde de tédio com alguma outra alma no ótimo modo cooperativo são atrativos mais do que suficiente para se jogar esta bela obra da LucasArts.
Para encerrar esta volumosa análise, uma pequena curiosidade: apesar de alguém dificilmente considar Zombies Ate My Neighbors algo “assustador” ou “imoral”, o game recebeu uma certa censura. O nome (que poderia ser traduzido como “Zumbis comeram meus vizinhos”) foi trocado em alguns países e alguns elementos dentro do game também foram alterados por serem considerados impróprios.

Ghoul Patrol

Ghoul Patrol é um jogo eletrônico para o SNES de ação-aventura e a sequela do jogo Zombies Ate My Neighbors, ambos produzidos pela LucasArts. Ghoul Patrol foi lançado e distribuído em novembro de 1994[2] pela LucasArts Entertainment, tendo como publicadora a Japan Victor Company. O jogo tem como protagonistas Zeke e Julia, os dois personagens do jogo anterior, Zombie Ate My Neighbors. O jogo segue Zeke e Julia, que devem salvar sua cidade que está sendo invadida por fantasmas e demônios que ganharam vida em uma exposição de terror. Eles devem passar por vários desafios, separados em cinco diferentes locais temáticos (metrópole, oriental, caribenho, medieval e infernal) enquanto lutam por suas vidas contra uma variedade de monstros, desde espíritos ninjas até os clássicos zumbis.
Ghoul Patrol foi produzido por Kalani Streicher, que também foi o designer, e Andrew Carter, da Motion Pixel, empresa que teve a licensa do motor do primeiro jogo para produzir este.


História

 

Zeke e Julie resolvem visitar uma biblioteca, onde está ocorrendo uma exposição especial sobre livros de fantasmas e demônios da era antiga. Ao entrarem, eles se deparam com um baú que começa a brilhar. O baú abre sozinho e de lá sai um livro de aparência muito antiga. Achando que eram apenas efeitos especiais, Zeke e Julie decidem abrir o livro para descobrir do que o ele se trata. Está escrito no livro que o leitor deve tomar cuidado com os fantasmas e outras criaturas, apesar de apenas quererem se divertir.
No livro que eles abriram estava também escrito que para as criaturas se divertirem é preciso de um garoto e uma garota e que a frase "It is ghost and demon time" fosse lida ao contrário (emit nomed dna tsohg si ti). Zeke e Julie leem juntos a frase e libertam um demônio que pretende dominar todos os tempos daquele mundo. Julie se assusta, mas Zeke promete enfrentar esse demônio e devolvê-lo de volta a onde pertence.

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