
Os de opinião contraria que me desculpem, mas humor bom é forjado na base do conflito. Quando é sobre relacionamento, então, nem se fala! Nesse episódio tivemos dois exemplos disso. E dos meus temas favoritos: trabalho e namoro. No esquema “pague um, leve dois” lucramos rindo muito.
O carro-chefe desta vez é Wolowitz, que já começa divertidíssimo na cama com seus personagens de ficção-científica (foto). Enquanto ele lava a roupa suja com Bernadette, temos Sheldon e Raj surtando por trabalharem juntos. No meio de campo – onde é o lugar deles –, Penny e Leonard.
Os diálogos dos conflitos são engraçados, não tem muito que acrescentar. Já os comentários de Leonard e Penny, por outro lado, têm, e muito! Acredito que os roteiristas acertaram. Colocar os dois como porta-voz dos comentários malvados do público – ele, homens estranhos; ela, mulheres em geral – deu dinâmica ao episódio.
Destaque para Leonard com o comentário d’O Fantasma da Ópera – seqüestra-la em um baile de máscaras – e a piada do Pinóquio – até achei que você fosse um menino de verdade. Ele é mais engraçado fazendo essas piadas do que no centro do episódio. Nada contra. É um exercício cultural entender seus trocadilhos.
Já Penny – aposto que infinitamente mais engraçada para o universo feminino – ataca com o humor seco, poderoso e venenoso da curiosidade: Nunca fizeram sexo! Ela é o “peso” que falta às piadas de Leonard. Querendo o público ou não, eles são o casal perfeito.
Foi um bom capítulo. A série está embalando, espero que pegue ritmo e não desacelere.


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