
Foi melhor do que eu pensava.
Estava com um pé atras ferrado com esse episódio de Nikita, devido a sua temática mais romântica, focada em relacionamentos. Pra mim, o tom da série sempre foi de ação e espionagem. Claro que tem romance, mas toda a situação da Alex com o vizinho não me agradava e eu não compro a aproximação de Nikita com Fletcher, talvez com o Michael, posteriormente.
O foco do episódio foi sobre viver uma vida somente para a Division ou tentar ser feliz e ser quem você é de verdade durante os poucos momentos de folga que você tem. Alex estava nessa encruzilhada. De um lado ela tinha Nikita, sua mentora e desiludida no amor, que a diz pra não se aproximar do vizinho afinal o final da história pode ser perigoso para ambos. De outro tinha o vizinho doido pra se tornar íntimo com a garota.
As vezes eu fico pensando se Alex não seria jovem demais para passar por tudo aquilo. Claro que a aposta de Nikita valeu a pena, afinal a garota já conseguiu muitas coisas quando ainda estava dentro da Division. Mas agora do lado de fora ela ainda está um pouco perdida. Esperava que quando ela se graduasse, iriamos vê-la em mais missões e agindo diretamente, mas três episódios e somente uma missão ela teve até agora. Talvez seja parte do treinamento da Division de fazer com que o agente se adapte a vida do lado de fora.
Acontece que ela estava sim balançada pelo vizinho. Até porque fazia um tempo que ela não se engraçava com alguém. No início da temporada ela até chegou a ter algo mais que amizade com o Thom, mas sabemos qual foi o destino trágico disso. Por mais que eu não goste do casal formado, acredito que tenha sido necessário isso pra Alex, como se fosse um descanso de todas as preocupações.
De outro lado, tivemos Nikita revivendo uma antiga missão, na qual ela teve que dormir com um espião russo da Gogol (Division do Mal, ou do Bem, dependendo do referencial), Emil. Acontece que essa missão se deu na época em que ela ainda estava com seu antigo amor Daniel. E já deixo registrado que Maggie Q fica bem melhor de cabelos longos fugindo de tiros do que com a aquela juba concentrada.
A morte de Emil chegou a tocar Nikita, não porque ela gostava do cara. Longe disso. Mas pode tê-la feito perceber que não adianta simplesmente viver a mentira, você precisa de alguma verdade para se apoiar e para guiar sua vida. Confesso que fiquei muito feliz quando vi que a Division tinha enganado a ex-agente, porque seria uma das poucas vezes na série que fizemos isso.
Mas Nikita é o Jack Bauer com calcinhas e conseguiu desmontar a bomba do carro e ainda correr atrás da bomba nuclear, jogando a Gogol contra a Division. É legal que mesmo a Gogol sendo inimiga da Division, Nikita não se alia a eles. Até porque ambas possuem o mesmo tipo de trabalho sujo, só que para interesses contrários. Foi legal ver as duas agências em guerra e Nikita e Fletcher no meio delas tentando fugir.
Fletcher teve mais uma boa participação na série, participando até ativamente do combate no final. Eu gosto do personagem porque acho que ele traz um outro perfil para a luta contra a Division, um perfil mais político-administrativo. E quando Nikita diz que faria o Fletcher de herói, pensei que ela tinha algo pensado, mas, pelo visto, ela só estava esperando a oportunidade para isso acontecer. E ah, o beijo deles no final foi só pra Nikita pegar alguém no Valentine´s.
A segunda parte da temporada continua bom, espero que eles consigam montar uma boa história para o final dessa temporada. Nikita foi uma das minhas apostas lá no início da temporada e deu certo. Até semana que vem.
Creditos:Onaga


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