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Bota sai na frente com debochado Abreu, mas Jael salva Fla da derrota

O Botafogo saiu na frente, com direito a deboche de Loco Abreu, dominou no primeiro tempo e deu a impressão que colaria no líder Vasco. Porém, a troca de Deivid por Jael no intervalo funcionou, e o Flamengo arrancou um empate por 1 a 1 no clássico deste domingo, no Engenhão.

Mesmo assim, o time rubro-negro não tem por que comemorar. São nove partidas sem vitória no Brasileiro - a pior série da história dos pontos corridos - e a sexta posição (o Inter pode ultrapassá-lo se vencer o Coritiba na noite deste domingo), fora da zona de classificação à Libertadores, com 37 pontos. A atuação, mais uma vez, ficou abaixo do esperado. Felipe terminou como principal jogador da equipe e evitou a quinta derrota consecutiva. Ele fez seis defesas difíceis.

O Alvinegro tem 41 pontos e termina a 24ª rodada do Brasileirão na quarta colocação - a quatro pontos do líder Vasco, mas com um jogo a menos. Entretanto, os botafoguenses devem lamentar o resultado. Superiores durante grande parte dos 90 minutos, saíram na frente com uma cabeçada de Abreu. O uruguaio debochou e parou na esquina, imitando a celebração que ficou famosa com Ronaldinho.

- A cada jogo faço uma comemoração especial - disse.

Porém, mesmo superior, o Bota sofreu o castigo em um rápido cochilo da zaga. Foi o tempo que Jael precisou para driblar os zagueiros e igualar.

O empate serviu apenas para o Flamengo manter tabus sobre o rival. O time não perde para o Bota há 18 jogos no Brasileiro - desde 2000 - e nunca foi derrotado quando o clássico aconteceu no Engenhão.

Na próxima rodada, o Botafogo viaja a Porto Alegre para duelar com o Grêmio. O jogo será quinta-feira, às 20h30m. O Flamengo por sua vez visita o Atlético-MG, quarta-feira, em Sete Lagoas-MG.


Avalanche alvinegra no primeiro tempo, e Abreu 'para na esquina'


Os dois goleiros tiveram que trabalhar antes dos cinco minutos. Primeiro Jefferson espalmou chute de Thiago Neves. Na sobra, Ronaldinho disputou com Renato e pediu pênalti. Péricles Bassols acertadamente deixou a partida seguir.

No contragolpe, Alex Silva cometeu falta em Herrera. Felipe Menezes cobrou, Felipe saltou e colocou para fora. Era apenas o esboço do predomínio alvinegro.

Aos poucos o Botafogo passou a controlar a partida. Mesmo sentindo a falta de Elkeson, suspenso, o time de Caio Júnior martelou e quase abriu o placar em uma linda tentativa de Herrera. O argentino finalizou de bicicleta de fora da área e só não encobriu Felipe porque o goleiro rubro-negro se esticou e colocou para escanteio. Na cobrança, Maicosuel recebeu de Felipe Menezes na quina da grande área, bateu forte no canto esquerdo e novamente o camisa 1 evitou o primeiro gol alvinegro.

O Flamengo levava desvantagem por baixo e por cima. Em um cruzamento rasteiro de Cortês, Welinton foi cortar, bateu de tornozelo e por muito pouco não colocou a bola na própria rede.

Até os 25 minutos, foram 15 passes errados do time rubro-negro e nove do adversário. Até Ronaldinho entrou na ciranda dos erros. O previsível aconteceu aos 26. Lucas foi à linha de fundo, cruzou alto e Loco Abreu ganhou facilmente de Alex Silv, que sequer saiu do chão, e cabeceou por cima de Felipe: 1 a 0. Na comemoração, o uruguaio debochou e fez uma paródia de “parado na esquina”.

Aos trancos e barrancos o Fla tentou acordar. Mas as melhores chances foram em dois chutes de Thiago Neves por cima da baliza e uma tentativa frustrada de bicicleta de Deivid.

A marcação frouxa, sem firmeza do adversário favoreceu ao jogo rápido do Botafogo. Em um destes ataques, Herrera evitou Alex Silva com facilidade, bateu forte e Felipe defendeu com um soco. A desvantagem mínima ao fim do primeiro tempo merecia celebração dos rubro-negros, tamanha a superioridade alvinegra.


Jael salva o Fla


Vanderlei Luxemburgo repetiu a substituição dos últimos jogos e trocou Deivid por Jael no intervalo. Deu certo. Aos quatro minutos, o atacante recebeu de Léo Moura na meia lua, deu um drible lindo em Antônio Carlos e bateu no ângulo direito para empatar.

O lance isolado acordou o Flamengo e o time passou a incomodar, sobretudo pelo lado direito, com Léo Moura e Thiago Neves. A chance da virada foi de Ronaldinho. Ele matou no peito, finalizou e Jefferson defendeu com dificuldade. Ao contrário da etapa inicial, o time rubro-negro agrediu mais e equilibrou a partida.

Sumido em campo até então, Felipe Menezes bateu rasteiro e Felipe espalmou. No rebote, Felipe construiu boa jogada com Cortês e o lateral rolou para Abreu. Livre quase na marca do pênalti, o centroavante finalizou por cima.

O Flamengo também teve chance parecida, aos 24. Após cobrança de falta lateral, a bola sobrou livre para Renato na área. Ele se ajeitou, chutou forte e Jefferson fez defesa impressionante, sem espalmar.

O ritmo das duas equipes diminuiu e apenas aos 39 houve outra chance de perigo. Fábio Ferreira cabeceou no canto esquerdo, mas Felipe impediu o gol. No fim, a igualdade que não ajudou a ninguém persistiu e os times saíram de campo vaiados pelos pouco mais de 20 mil torcedores que pagaram ingresso no Engenhão.


Créditos:Junior
Globoesporte.com

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