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Motivado com planejamento, Falcão é apresentado oficialmente pelo Bahia

Terno alinhado, roupa bem passada, sapato brilhando e fala tranquila. A elegância não deixa mentir que Paulo Roberto Falcão chegou ao Bahia para implantar um novo estilo. Com contrato até o final de 2012, o treinador tem como missão a conquista do título baiano, além de buscar boas campanhas na Série A do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana. Isso tudo sem esquecer do futebol espetáculo.

Tido como um lorde, Falcão vai desfilar sua elegância nos campos baianos. A estreia no Bahia, clube conhecido pela força da torcida, será no Ba-Vi de domingo, no estádio de Pituaçu. Nesta quarta-feira, quando o Tricolor enfrenta o Vitória da Conquista, o comando ainda será do interino Eduardo Souza. O treinador, que já comandou a Seleção Brasileira em 1990 e 1991, chega para substituir Joel Santana, que foi para o Flamengo e deixa a equipe em segundo lugar no Campeonato Baiano, com 13 pontos em seis jogos (quatro vitórias, um empate e uma derrota). O último trabalho de Falcão como treinador foi ano passado, no Internacional.

Com 50 minutos de atraso, o treinador foi apresentado pelo presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, ao lado do auxiliar técnico Julinho Camargo.

- É treinador vencedor por onde passou e eu acho que encarna muito bem o momento que estamos vivendo. Um treinador altamente profissional, atualizado e antenado com o momento do futebol brasileiro. Sempre foi vencedor e nunca teve medo de desafios, como é esse desafio agora de comandar o Bahia. – afirmou o dirigente.

Antes da entrevista coletiva, Falcão conversou com membros da diretoria do Bahia para conhecer o funcionamento da equipe. O treinador volta ao Rio Grande do Sul na noite desta terça. Júlio Camargo continua em Salvador para começar os trabalhos. Falcão só assume a equipe efetivamente na sexta-feira.

- Tenho algumas coisas para resolver e só eu que posso fazer. Foi uma condição que conversamos, mas na sexta, aí sim, pegamos a valer o Bahia – disse o treinador.
Confira abaixo alguns momentos dos pouco mais de 20 minutos de entrevista do novo treinador do Bahia:


Decisão de voltar ao futebol


Depois de 16, 17 anos trabalhando no rádio, TV e jornal, senti que tinha que voltar a trabalhar no futebol. Comecei a pensar em voltar antes da Copa da África e foi uma decisão pensada, que tem muito a ver com minha formação e com a maneira com que eu levo as coisas. Estava em uma situação muito confortável, mas eu queria voltar a viver de novo no campo. É um momento de grande satisfação e me sinto motivado de participar desse novo momento do Bahia.


Assumir o time com o Baiano em andamento


É sempre bom pegar na pré-temporada, escolher a montagem do time, mas isso é muito difícil de acontecer. Vamos ter jogos a cada três dias e até começar o Campeonato Brasileiro vai ser assim. Vou tentar conhecer a equipe o mais rápido possível.


Reencontro com Toninho Cerezo, técnico do Vitória


Cerezo é um parceiraço. Jogamos juntos na Copa de 82 e depois eu estava no Roma e ele foi jogar conosco. Grande amigo, grande figura. A gente nunca vai ser inimigo. Sim adversário. Toninho Cerezo é irmão, muito amigo.


Jejum de títulos do Bahia


A preocupação de quem assume um time como o Bahia é da obrigação de ganhar o Campeonato Baiano. Mas pela história, pela tradição do Bahia, a gente pensa em alguma coisa além do Baiano. Mas vamos priorizar. É um campeonato que não é fácil e a gente tem noção disso. Temos que nos preocupar em vencer cada jogo. Nosso pensamento é quarta-feira, depois domingo. Assim vamos encarando.


Estreia no Ba-Vi


Na verdade nós temos dois Vitórias. Quarta o Vitória da Conquista e domingo o Vitória. O Ba-Vi é um clássico importante como é o Gre-Nal. Sempre é um jogo importante de ganhar. Eu acho que no nosso caso, o nosso objetivo é o campeonato. Não é só o próximo jogo. O campeonato faz com que a gente tenha que passar por nossos adversários. Mas o Vitória é sempre um jogo diferente.


Negociação com o Bahia


Começamos a falar com Angioni (Paulo Angioni, gestor de futebol do Bahia) na quinta, sexta-feira. Falei com o presidente no domingo e ficou decidido que vinha pra cá na noite de segunda. Estou indo embora hoje e volto na sexta de manhã para, aí sim, assumir. Mas o Júlio Camargo vai ficar.


Motivação para aceitar proposta


O Bahia tem uma história, uma tradição. A seriedade e a conversa muito objetiva do Paulo e com o presidente que me entusiasmou. A certeza que existe preocupação com planejamento, de priorizar algumas coisas e que o Bahia está numa nova fase. Isso fez com que eu me motivasse.


Time compacto dentro de campo


O time de futebol não é só a defesa quando defende e o ataque quando ataca. É o grupo. Essa mentalidade já começou a mudar. Os jogadores hoje têm essa preocupação. Não dá para exigir tudo isso de repente. É um trabalho de base para que se comece a ocupar os espaços em campo. Eu gosto que o atacante ajude. Gosto de um time mais fechado em termo de compactação, que possa chegar na frente com valentia e segurança de que não vai ser um time vulnerável.


Contratações


Primeiro eu tenho que conhecer o grupo. Pode haver, mas não estou pensando nisso. Primeiro porque estou chegando agora, segundo por respeito aos profissionais que estão aí. Quero dar uma olhadinha, ver direito e isso requer um pouquinho de tempo.


Trabalho com a divisão de base


Eu gosto de fazer isso, desde que a categoria de base tenha condições de ter alguns jogadores, pelo menos, prontos para começar a trabalhar com os profissionais. Se eu sentir nesse jogadores a personalidade adequada, eu não tenho nenhum tipo de problema para colocar.


Créditos:Junior
Globoesporte.com

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