PARTE I
Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 1 se trata de uma adaptação animada da HQ de mesmo título escrita por Frank Miller, autor responsável por trazer um novo olhar sobre o personagem e, principalmente, sobre a indústria dos quadrinhos ao introduzir temas significativamente mais adultos numa época predominantemente fantasiosa.
Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 1 começa 10 anos após a aposentadoria do vigilante mascarado de Gotham. Com os heróis extintos por lei, o aumento da criminalidade na cidade, com a gangue chamada de “Mutantes” e um incomum senso de justiça de Bruce Wayne, fazem o homem-morcego sair das trevas da aposentadoria e enfrentar os criminosos da cidade.
Certamente o renascimento do vigilante coloca o mundo em polvorosa. Batman desperta opiniões opostas; ao mesmo tempo em que é chamado de fora-da-lei e é acusado de violar os direitos humanos, ganha o apoio de inúmeros admiradores que apreciam sua luta pela ordem, paz e justiça. E é seguindo essa pegada que a indômita lenda da DC Comics ganha vida novamente para encarar batalhas inesquecíveis, perseguições de tirar o fôlego e oferecer a promessa de um melhor futuro para a humanidade.
Por se tratar de uma adaptação, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 1 tem o desafio de chegar aos pés e/ou, até mesmo, superar a qualidade de uma importante publicação de um personagem mainstream. No entanto, esta animação segue um roteiro bem adaptado, sem trazer inovação e ousadia, mas que assume seu ritmo natural e uma diferenciada forma de apresentação das informações.
Trazendo uma sequência de batalhas bem desenvolvidas, perseguições, superações físicas e meta-físicas do Cavaleiro das Trevas, questões ideológicas e a introdução de uma Robin certamente à altura do legado do personagem, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 1 desperta uma visão de metalinguagem que vai além do manto do Batman ou de qualquer outra interpretação simplista do personagem e sua mitologia.
Embora Batman jamais tenha sido uma figura tão obsessiva e poderosa como Frank Miller o retratou nos quadrinhos, sua obra foi tremendamente influente. Desde que foi publicada, a caracterização de Miller como uma figura sombria e obsessiva se mantém presente nas páginas do personagem, trazendo sempre algum nível de intensidade.
Seguindo um roteiro fascinantemente, bem desenvolvido e trabalhado, e uma trilha sonora agradável, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 1 consegue ser uma adaptação digna do material em que fora originalmente inspirado.
PARTE II
Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 se trata da continuação da adaptação animada da HQ de mesmo nome escrita por Frank Miller, autor responsável por trazer um novo olhar sobre o personagem Batman e, principalmente, sobre a indústria dos quadrinhos ao introduzir temas mais adultos numa época predominantemente fantasiosa.
O renascimento do Batman na animação precedente coloca o mundo em polvorosa. Batman desperta opiniões opostas; ao mesmo tempo em que é chamado de fora-da-lei e é acusado de violar os direitos humanos, ele ganha o apoio de inúmeros admiradores que apreciam sua luta pela ordem, paz e justiça. E é seguindo essa pegada que a indômita lenda da DC Comics ganha vida novamente para encarar batalhas inesquecíveis, perseguições de tirar o fôlego e oferecer a promessa de um melhor futuro para a humanidade.
No entanto, em Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 o vigilante Batman vai muito além de criminosos de rua, entrando em confronto direto contra seu nêmesis Coringa, uma nova comissária de polícia, os ideais de metalinguagem que naturalmente os governos devem representar e, não menos importante, contra um dos poucos seres no universo que ele pode considerar como amigo; o Superman.
Por se tratar de uma adaptação, assim como Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 1, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 mantém o desafio de chegar aos pés e/ou, até mesmo, superar a qualidade de uma importante publicação de um personagem mainstream. No entanto, esta animação segue um roteiro bem adaptado, sem trazer inovação e ousadia, mas que, também, assume seu ritmo natural e uma forma diferenciada de apresentar as informações.
Trazendo uma sequência de batalhas bem desenvolvidas, perseguições, superações físicas e meta-físicas do Cavaleiro das Trevas, questões ideológicas e o confronto iminente com outro personagem ícone da DC Comics, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 desperta o derradeiro confronto não só de dois grandes personagens do universo geek, mas também de duas visões de arquétipos que vão além do manto de qualquer um destes personagens ou de qualquer outra interpretação simplista de suas mitologias.
Ainda que, indo além da dicotomia de bem contra mal, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 expressa o confronto de duas ideologias e figuras metalinguísticas divergentes que sempre foram distintas, mas que sempre coexistiram em “harmônia”, assim como a relação de amizade entre os personagens Batman e Superman.
Seguindo um roteiro fascinantemente, bem desenvolvido e trabalhado, e uma trilha sonora agradável, Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 consegue ser uma adaptação digna do material em que fora originalmente inspirado. E, a menos de 3 dias para o lançamento de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, a animação Batman: O Cavaleiro das Trevas – Parte 2 é o preparatório essencial para o que está por vim no universo cinematográfico da DC Comics.
Fontes: Proibido de Ler
Créditos: Nero




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