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Figueira joga bem no início, bate Furacão e mantém 100% em casa

Três vitórias nas três partidas disputadas em casa neste Brasileirão. Esse é o Figueirense de Jorginho, que já tinha feito bem o serviço contra Cruzeiro e Atlético-GO. Neste domingo, manteve a força do mando de campo. Nem se esforçou muito: precisou de apenas 19 minutos para despachar o Atlético-PR, por 2 a 0, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Com os gols de Héber e Juninho - este, ao lado de Fernandes, o destaque do jogo -, o time foi para 10 pontos ganhos e aparece no grupo que figura no alto da tabela.

A boa campanha, que inclui um empate fora de casa com o Vasco, campeão da Copa do Brasil, e uma derrota apenas para o líder do campeonato, o São Paulo, contrasta com a péssima fase do Atlético-PR. O time se mantém com apenas um ponto ganho, e só não está na lanterna porque o Avaí consegue fazer pior: goleado por 5 a 0 pelo Palmeiras, o grande rival do Figueira ainda fez a torcida do Figueira comemorar mais.

Na sexta rodada, a equipe catarinense terá um bom teste: vai ao Beira-Rio encarar o Internacional, no domingo. No sábado, o Atlético-PR, que demora a dar sinais de reação e já preocupa os torcedores, vai receber o Bahia na Arena da Baixada.
Armação ofensiva

A notícia do trágico acidente de carro em Florianópolis, na madrugada deste domingo, com o atacante Dudu, do Figueirense, que vitimou três pessoas, entristeceu a torcida e o time catarinense. Mas dentro de campo não influiu no rendimento. O técnico Jorginho já havia contrariado um velho ditado do futebol de que "em time que se ganha não se mexe" e escalou de saída Fernandes e Wilson Pittoni no meio-campo para deixar o Figueira mais ofensivo. Apenas o primeiro volante Ygor tinha características mais defensivas. Afinal, o time de Floripa contava com a segunda melhor defesa do campeonato.

Mal na tabela, o Furacão só havia marcado um gol na competição - de Madson, no empate com o Flamengo semana passada. Mas Adilson Batista preferiu manter Paulo Baier no banco e sacar Branquinho para lançar Cléber Santana, para reforçar a marcação.

Com menos de dez minutos de jogo, já dava para perceber que Jorginho foi mais sábio. Preferiu um meio-campo habilidoso, que pudesse ficar mais com a posse de bola. Resultado: em menos de 20 minutos, já fazia a vantagem de 2 a 0.

Vestindo a camisa 10, Fernandes comandava as ações e, em tabelinha com Héber, por pouco não abriu o placar. Outro que justificava a boa mexida de Jorginho era Wilson Pittoni. Armava bem as jogadas pelo lado direito.Só não foi o garçom do primeiro gol porque Héber encontrou Márcio seguro para defender.

Gols em 19 minutos

Pouco depois, Pittoni servia novamente o atacante, que chegou atrasado com Aloísio para empurrar a bola para as redes. Mas aos 15, o camisa 11 não perdoou: dessa vez pela esquerda, após passe de Juninho, Héber girou sobre Rafael Santos e bateu de canhota, sem defesa: 1 a 0.

O Furacão sofreu baque com o gol. Madson, isolado, não conseguia municiar Guerrón e Nieto. Mesmo com Cléber Santana, o meio-campo era envolvido pelo toque de bola do time catarinense. Não demorou muito para o Figueira aumentar o placar: Aos 19, Fernandes poderia ter encoberto Márcio, que saiu bem e salvou. Mas Juninho fez a coisa certa: no rebote, encobriu o goleiro e correu para o abraço.

Alias, o lateral-esquerdo era das melhores opções de jogada do Figueirense até marcar o segundo gol da equipe. Dali em diante, o time, com a vantagem no placar, relaxou e deu campo ao Furacão. O Rubro-Negro cresceu mais por vacilos do adversário do que por próprio mérito. O único, por sinal, foi melhorar o jogo pelas laterais. Por ali, fez a melhor jogada, mas desperdiçou a chance de diminuir. Edson Bastos errou - isso mesmo, errou - a cabeçada em centro de Paulinho. A bola sobrou para Nieto, que bateu para fora. E antes de a primeira etapa acabar, Rafael Santos fez Wilson - que completava 250 jogos pelo Figueirense e ganhou uma placa comemorativa - trabalhar.

Mudanças no Furacão

Adaílton no lugar de Guerrón no ataque, e Robston no de Paulinho na defesa foram as mexidas de Adilson Batista para, no segundo tempo, o Furacão reagir. Marcelo Oliveira passaria a ser o lateral-esquerdo. O único efeito surtido foi que, com apenas sete minutos em campo, Robston ganhou o cartão amarelo que ninguém havia recebido na primeira etapa. Do lado do Figueira, Jorginho, já satisfeito com o resultado, sacou o lateral Bruno para pôr o volante Coutinho.

O segundo tempo ficou bem arrastado. O Figueirense olhava para o relógio e torcia para o tempo passar. Em um ou outro contra-ataque, mostrava mais interesse em ampliar o placar. O ritmo caiu mais ainda quando Fernandes foi substituído por Rhayner.

As alterações de Adilson Batista em nada resolviam. Cléber Santana, o escolhido para começar a partida, só foi notado mesmo quando deu um chute de fora da área, que Wilson tocou para escanteio. Depois, o técnico sacou Nieto para, enfim, pôr um meia de ligação, Branquinho. Mas de nada adiantava lançar um armador e sacar um atacante. Deu na mesma.

Jorginho tirou outro destaque do time, Wilson Pittoni, cansado, e botou mais um volante,Túlio, aquele mesmo que foi do Botafogo e do Grêmio. Deu o recado de que era só segurar o resultado. Foi o que aconteceu.

Créditos:Junior
Globoesporte.com

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