O primeiro fator que mudou tudo foi a DC com seus Novos 52 títulos,sendo que cada título mostra um grupo ou herói solo,como Liga da Justiça,Os novos Titains e muito outros,o objetivo foi recomeçar as sagas de todos os heróis,sem afetar os clássicos,isso que a DC já saiu ganhando com destaque,alguns sofreram mudanças radiciais,outras nem tanto.
A E.S.S.B viu que as melhores Sagas são Liga da Justiça,Asa Noturna,Batman,Lanterna Verde,As tropas dos Lanternas Verdes e as Tropas dos Lanternas Vermelhos,as únicas que foram destaque importante do mercado.
Um dos momentos marcantes dos Quadrinhos foi a Morte do Homem-Aranha da Saga Ultimate Marvel,que não é um quadrinho muito bem comentado aos fãs,mas a ideia era conseguir reputação e colocar outro Homem Aranha no lugar.
Leia agora uma situação de um site explicando sobre esse acontecimento:
Existiu uma época nas histórias em quadrinhos na qual o herói sempre vencia no final, não importando como. Se ele não vencia era porque o final não havia chegado. Depois veio o realismo e os personagens começaram a realmente morrer. Primeiro foram os coadjuvantes, mas com o tempo as vítimas passaram a ser as estrelas propriamente ditas. Mortes ocasionadas por câncer, ferimentos, lutas, doenças… e vilões. No entanto, são estes mesmos heróis que mantém vivos os contracheques de editores, roteiristas e artistas no final de casa semana. Sendo assim, pouco ou muito tempo depois, os mortos voltam à vida. Essa é a lei dos quadrinhos.
Claro que muitas leis estão aí para serem transgredidas, rompidas ou modificadas de acordo com a evolução da sociedade. E a Marvel está tendo a coragem de fazer isso no Universo Ultimate. O grande marco desse direcionamento acaba de ser publicado no Brasil em Ultimate Marvel #25 (Panini Comics, 124 páginas, R$ 12,50) e atende pelo nome de A Morte do Homem-Aranha.
Que fique claro que o que acabei de escrever não é um spoiler. Desde o começo a Casa das Ideias e a Panini no Brasil divulgaram que Peter Parker, o Homem-Aranha Ultimate, iria morrer. Por um lado o próprio nome do arco estraga uma surpresa de enredo, mas, por outro, abre logo de cara o que o Brian Michael Bendis pretendia, atraindo toda a atenção necessária para um evento de enorme coragem do roteirista e da editora. Até porque não é sempre que a Marvel mata seu principal herói – mesmo que em uma versão secundária.
De resto, esta resenha não apresenta qualquer spoiler, já que apenas apresenta como o arco chega a esta edição e faz comentários sobre a revista.
De certa forma, os eventos transcorridos até aqui foram muito bem construídos pela editora. Para começar a própria cronologia do Homem-Aranha Ultimate, muito coesa e estabelecida em mais de dez anos de histórias. Só que esta mesma cronologia acabou por se tornar um fardo para o personagem, pois o Ultiverso foi criado para ser acessível para novos leitores e uma cronologia tão grande não ajuda nisso, mesmo considerando que Peter Parker quase não envelheceu nesse período. Outros personagens importantes no Universo Ultimate, como Wolverine, morreram bem antes – e não voltaram.
Já nas publicações recentes, Bendis trabalhou ao lado de Mark Millar para construir o enredo da morte de forma convincente. Nas páginas da revista estadunidense Ultimate Comics Spider-Manvimos o retorno de um grande inimigo do Aranha, o Duende Verde, que foi buscar reforços para acabar com aquele que culpa por todos os fracassos. Ao mesmo tempo, nas páginas de Ultimate Avengers vs. New Ultimates, Millar montou um conflito de proporções épicas entre essas que são as duas grandes equipes do Ultiverso.
Assim o leitor é levado aos acontecimento da edição 24 de Ultimate Marvel, a edição anterior publicada no Brasil: Peter Parker é baleado ao interferir na briga entre as duas equipes, ajudando o Capitão América. Ferido e com os heróis ocupados com a briga causada pelo conflito entre Nick Fury e Carol Danvers, Peter retorna para o Queens apenas para descobrir o ataque final de Norman Osborn.
As duas HQs roteirizadas por Bendis, publicadas emUltimate Comics Spider-Man #159 e #160 também sofrem do mesmo problema. O roteirista corre muito a história, o que não era necessário. Ninguém iria se importar que Peter Parker morresse na edição #161. “Ah, não é número redondo”, alguém na Marvel poderia comentar. E?
Ainda assim, a história comove – afinal é um garoto de 16 anos ali, dando a vida pelas pessoas e pelo bairro que ama. Para quem acompanhou o personagem por todos esses anos, é quase como se fosse o irmão ali, lutando e resistindo. É algo tão emocional que a editora associada do Ultiverso, Sana Amanat, deixou escapar na última San Diego Comic-Con que chorou ao ler o roteiro de Brian Bendis pela primeira vez.
Antes que alguém diga que a morte é passageira, é bom lembrar que em breve teremos por aqui o novo Homem-Aranha, um personagem que está fazendo muito sucesso nos EUA e está conseguindo levar a carga emotiva do personagem até novos níveis. Também lembro aquilo que o editor-chefe da Marvel, Axel Alonso, disse também na Comic-Con:
“Peter Parker não vai voltar. É uma das regras do Universo Ultimate. Pessoas voltam no Universo Marvel, e isso é parte da diversão. Você sabe que alguém vai voltar, mas não sabe como. Mas isso é diferente do Universo Ultimate”.
Se esta postura for matida por anos e anos, merece elogios. Afinal, mais corajoso do que MATAR Peter Parker é mantê-lo morto. Isso fará com que as HQs publicadas em Ultimate Marvel #25 se tornem históricas, um marco que será comentado pelas próximas gerações. Assim como foi a morte de Gwen Stacy no Universo Marvel.
A E.S.S.B viu que o verdadeiro destaque neste quadrinho que realmente mudou a vida da Marvel.
A Essência do Medo será o nome em português da sagaFear Itself, que rolou na Marvel Comics no ano passado. A Panini Comics revelou que a história, que envolve todo o Universo Marvel, começa por aqui em abril.
É o mês em que sai A Essência do Medo: Prólogo, edição especial com as histórias que mostram Pecado, a filha do Caveira Vermelha, conquistando poder para provocar destruição. E ela está de olho em Asgard, onde tudo começa - e vai terminar com algumas mortes.
A partir de maio, a saga se estende para outros títulos mensais da Marvel Panini. A editora ainda não confirmou se a saga será acompanhada de minissérie própria. Nos EUA, além da mini em sete capítulos Fear Itself, saíram outras cinco minis - Fear Itself: Youth in Revolt, Fear Itself: Spider-Man, Fear Itself: FF, Fear Itself: The Home Front, Fear Itself: Uncanny X-Force - e vários especiais. A saga ainda rendeu três edições epílogo eFear Itself: the Fearless, maxissérie que ainda está rolando lá fora.
Antes de Watchmen (Before Watchmen) é um prequel, uma coleção de minisséries que se passam anteriormente ao Watchmen original, de Alan Moore e Dave Gibbons.
Darwyn Cooke, Amanda Conner, J.G. Jones, Andy Kubert e Joe Kubert estão envolvidos. E tem outros nomes, como J. Michael Straczynski, Brian Azzarello, Lee Bermejo, Jae Lee e até o editor original de Watchmen, Len Wein. Confira a lista de minisséries e veja aqui as capas:
- Rorschach
(4 edições) – Roteiro de Brian Azzarello, arte de Lee Bermejo - Minutemen (6 edições) – Roteiro/Arte de Darwyn Cooke
- Comediante
(6 edições) – Roteiro de Brian Azzarello, arte de J.G. Jones - Dr. Manhattan (4 edições) – Roteiro de J. Michael Straczynski, arte de Adam Hughes
- Coruja (4 edições) – Roteiro de J. Michael Straczynski, arte de Andy e Joe Kubert
- Ozymandias (6 edições) – Roteiro de Len Wein, arte de Jae Lee
- Espectral (4 edições) – Roteiro de Darwyn Cooke, arte de Amanda Conner
A partir do meio do ano, as revistas serão lançadas semanalmente até o fim de 2012. Cada uma vai conter uma história secundária de duas páginas com Curse of the Crimson Corsair, expandindo a história de pirata que faz parte da narrativa paralela de Watchmen. Len Wein será o roteirista destas histórias, com arte de John Higgins (colorista original de Watchmen).
Para fechar, Before Watchmen: Epilogue será um especial com colaboração de vários quadrinistas e o fechamento da história do Crimson Corsair.
Fora todo carinho da crítica, Watchmen é a graphic novel mais vendida da história, o que não deixa dúvidas do interesse da DC Comics em tirar mais dinheiro daí.
NOSSO PODCAST COMENTANDO SOBRE OS QUADRINHOS EM DESTAQUE DE 2012:
*VEJA NOSSAS POSTAGENS EM RELAÇÃO COM RETRO DE 2012*
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