Crossover Trinity War é a MELHOR coisa da DC pós-reboot!
Uma Saga que envolve três grupos da DC Comics em 2013 e teve seu mês de publicação em 2014 na Panini Comics, um Roteiro de Geoff Johns e Jeff Lemire, uma arte bem elaborada do Ivan Rei.
No Brasil, a saga deve ser publicada pela Panini em meados de 2014 — mas você pode comprar e ler, em inglês, os gibis diretamente da loja online da DC ou do ComiXology.
A saga mostra o Crossover da Liga da Justiça, Liga da Justiça da America e Liga da Justiça Dark, sem mais de longas sobre isso.
Geoff Johns lida com vários temas para escrever sua “Guerra da Trindade”, todos elaborados de forma eficaz para rechear com algum conteúdo o que é mais um arrasa-quarteirão de verão dos quadrinhos de super-heróis. O primeiro, que serve justamente de catalisador para a história, é a apresentação de forças primordiais da natureza, aquelas que agem sem julgamentos e independente da interferência do homem. É assim a Caixa de Pandora, é assim a magia que compõe o Shazam e assim por diante. O Superman é apresentado como a força da natureza direcionada através do julgamento do homem e de seus valores. Quando eles são deturpados – o momento em que o Homem de Aço tem sua mente dominada, por exemplo – estas forças causam estragos.
Um segundo e interessantíssima tema proposto por Johns no roteiro é a mistura da ficção científica com a fantasia; o lado mítico que a Caixa de Pandora traz consigo – a força da natureza que é fantasia – e o interesse de instituições em experimentar em cima deste poder ao recuperar este e outros artefatos – a ficção científica – funcionam em uníssono em favor de uma narrativa cuja superfície não traz nada de inovador, mas, ao se olhar mais de perto, é possível perceber um pouco de filosofia no texto.
De forma geral, a narratva de Johns e Lemire mostra a prisão do Superman e a tentativa da Princesa Amazona de conseguir o apoio de Constantine e seus “amigos”. Obviamente o mago tem seus próprios interesses nas deturpações místicas causadas pela Caixa, mas o resto do grupo se mostra mais solidário com a já lendária heroína.Houve um certo estranhamento por parte dos leitores amerianos quanto ao comportamento do Batman, que deixou passar muito facilmente o fato de que um herói foi morto bem na sua frente. O Batman do UDC antigo provavelmente perderia seu controle numa situação dessas. No entanto, independente da idade que este universo dos “Novos 52″ tenha, o Homem-Morcego jamais aceitaria tão facilmente que o Superman fosse responsável por um assassinato. Há mais nesta história e ele sabe muito bem disso.
No primeiro capítulo oficial da saga, que abre a revista “Liga da Justiça nº 22″ da editora Panini, Geoff Johns – apoiado pelo estelar time brasileiro Ivan Reis, Joe Prado, Oclair Albert e Rod Reis – constrói um drama em torno da Caixa de Pandora. O mítico artefato é real no Universo DC e, de posse da própria Pandora em pessoa, ele é oferecido ao Superman, o homem mais íntegro do mundo, como forma de desfazer o mal que a abertura da caixa provocou. A ideia, é claro, dá errado, e uma avalanche de acontecimentos se desenrola a partir daí.
Os eventos eram previstos em tempo real pela Madame Xanadu, no momento consultando uma estranha mulher que se revela uma vilã. Neste ínterim, Shazam vai ao Khandaq enterrar as cinzas do Adão Negro para prestar algum respeito ao homem, mas ele é rechaçado pela Liga da Justiça por invadir território protegido por leis internacionais. Em meio a um embate ferrenho com o Homem de Aço, o jovem mago vê os asseclas do kryptoniano partirem pra cima dele, apenas momentos antes que eles se virem e sejam barrados pela Liga da Justiça da América, agindo a mando de Amanda Waller como forma de “mostrar ao mundo que o Superman e seus amigos são ameaças que devem ser contidas pelo governo”.
Creditos: Nero
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