Uma caçada a um Deus. Lembrou o começo do seriado, o episódio do campo de maçãs. Particularmente gosto dessas quebradas no ritmo. Quando eles saem da trama principal, fazem uma caçada aleatória e resolvem um “problema interno”. Isso não deixa a trama saturada.
Descobrimos finalmente o que o Sam tem. Bem, dos males o menor, afinal, não dá para ser possuído por Lúcifer em pessoa e sair ileso, não acham? Essa idéia de “não sentir” foi até que razoável, mas concordo com o Bobby. Sam já era assim, só ganhou um update pra versão 2.0 sem coração.
Dean, apesar de ser um matador, tem “coração”, Sam não. Dean é coletivo, Sam egoísta – expresso aqui que sou mais Sam. O que explica o comportamento deste último no primeiro episódio desta temporada. Quando eles vêem as pessoas na casa ao lado serem atacadas, Dean corre para salvá-las enquanto Sam fica parado. O apocalipse fez de Sam um soldado perfeito: missão dada, missão cumprida. O que é extremamente assustador e interessante.
Chega de teorias de conspiração e especulações, vamos a caçada. Tudo seguiu o padrão do seriado. Eles chegam, começam a investigar, seja lá o que for que estavam caçando contaminou Dean e eles correm contra o relógio para salvá-lo. Teve o humor com Bobby e a morena siliconada e o momento tristeza com Lisa no telefone. A verdade nem sempre é tão bacana assim. Um grande filósofo moderno chamado Jagger tem uma máxima muito boa para isso: You can’t always get what you want.
Por fim, a constatação de que Dean é um pai de família. Apesar de sempre estar ao lado de Sam, espancou-o cruelmente por ter posto Ben em perigo. Um final estonteante.
Creditos:Onaga,Smbz-Mario
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