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Resenha Retrô: Os Cavaleiros do Zodíaco – Batalha do Santuário (PS3) – O Cosplay que Faltou ao Cosmo

 


Plataforma Original: PlayStation 3 | Desenvolvedora: Dimps | Distribuidora: Bandai Namco Games | Lançamento: 2011

Em 2011, a Bandai Namco tentou reviver a glória da Saga das Doze Casas (Sanctuary Arc) de Os Cavaleiros do Zodíaco com Batalha do Santuário. O jogo prometia levar o jogador através das 12 casas zodiacais, revivendo as lutas épicas contra os Cavaleiros de Ouro. O resultado, no entanto, foi um título que, apesar de ser um sonho visual para os fãs, tropeçou em sua repetição e mecânicas simplificadas.

1. A Ideia: Reviver a Glória

O grande atrativo de Batalha do Santuário era sua fidelidade visual e narrativa. O jogo é, essencialmente, um cosplay jogável do anime.

  • Fidelidade Estética: Os modelos dos personagens e as armaduras de Ouro são visualmente impressionantes para a época do PS3. As cenas de corte (cutscenes) recriam momentos icônicos do anime com uma paixão inegável, e as vozes (japonesas e, em algumas regiões, até mesmo as clássicas dublagens) elevam a nostalgia.

  • Narrativa Linear: O jogo segue a estrutura beat 'em up (hack and slash) linear: escolha Seiya e seus amigos, e avance pela Casa de Áries até a Câmara do Mestre, enfrentando dezenas de soldados genéricos até o confronto com o Cavaleiro de Ouro.



2. O Problema: Repetição e Combate Vazio

Onde o jogo falha é em sua profundidade de gameplay e na execução. A jornada através das Doze Casas rapidamente se torna tediosa:

  • A Fórmula "Três Botões": O sistema de combate é excessivamente simplificado. Os Cavaleiros de Bronze possuem movimentos distintos, mas a maioria das lutas se resume a esmagar botões para construir o Cosmo e liberar o golpe especial (Meteoro de Pégaso, Cólera do Dragão, etc.).

  • Enemies Genéricos Infinitos: A maior parte do tempo de jogo é gasta lutando contra soldados rasos de armadura cinza que servem apenas para encher a tela e atrasar o inevitável encontro com o Cavaleiro de Ouro.

  • Batalhas com os Chefes: Os confrontos contra os Cavaleiros de Ouro são os pontos altos, mas são inconsistentes. Enquanto lutas como a de Shiryu contra Máscara da Morte (Câncer) capturam a dramaticidade, outras se resumem a spammar os golpes mais fortes do Cavaleiro de Bronze até a barra de vida do chefe zerar.

3. O Toque de Retrô (Valor para o Fã)

Apesar de suas falhas, Batalha do Santuário é um tesouro para o fã hardcore. Ele permite que você controle personagens icônicos, sinta a emoção de "queimar o seu cosmo" (mesmo que seja apertando R2) e desbloqueie outras armaduras de Ouro para uso livre, o que prolonga a diversão.

O jogo funciona menos como um hack and slash polido e mais como uma celebração interativa de um dos arcos mais amados dos animes.

Veredito Final (Resenha Retrô)

Os Cavaleiros do Zodíaco: Batalha do Santuário é o exemplo clássico de um jogo feito para fãs, por fãs, mas que careceu da profundidade de gameplay necessária para ser um clássico universal. É um jogo memorável pela nostalgia, mas repetitivo pela jogabilidade. Se você é um fã incondicional do Seiya e quer reviver a Saga das Doze Casas, ele ainda vale a pena para matar a saudade.

Nota da Resenha Retrô: 6.5/10 - Uma celebração visual e emocional do anime, mas falha em oferecer um combate profundo e variado.

Créditos: Henrique

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