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Resenha Retrô: Os Cavaleiros do Zodíaco – Bravos Soldados (PS3) – O Jogo de Luta que Cobriu o Universo

 


Plataforma Original: PlayStation 3 | Desenvolvedora: Dimps | Distribuidora: Bandai Namco Games | Lançamento: 2013

Dois anos após o hack and slash Batalha do Santuário, a Bandai Namco e a Dimps (conhecida por Dragon Ball Z: Budokai) tentaram corrigir a rota com Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados. O foco mudou radicalmente para um jogo de luta 3D estilo arena brawler, e a ambição cresceu: cobrir toda a saga clássica, incluindo Poseidon e Hades.



1. A Evolução: Do Hack and Slash ao Brawler

O grande acerto de Bravos Soldados foi reconhecer que a força da franquia está nos duelos um contra um.

  • O Roster Épico: O jogo apresentou uma quantidade inédita de personagens jogáveis, cobrindo as sagas do Santuário, Poseidon e Hades. Finalmente, os fãs puderam colocar Cavaleiros de Bronze contra os Generais Marinas e os Espectros de Hades.

  • Sistema de Batalha Simplificado, Mas Viciante: O combate 3D é rápido e focado em combos simples, dashes rápidos e, claro, no Cosmo. As barras de poder são facilmente preenchidas, incentivando o uso constante de golpes especiais. A mecânica de "Big Bang Attack" (que libera o golpe supremo de cada personagem) é fiel ao anime e altamente satisfatória de executar.

  • Gráficos Cel Shading: O visual adotou o estilo cel shading, que faz com que os modelos 3D se pareçam exatamente com os desenhos animados clássicos. Essa escolha estética fez o jogo resistir muito bem ao tempo, justificando a sua longevidade como título Retrô.

2. O Problema: Modo História e Conteúdo

Apesar da celebração no roster e na jogabilidade básica, o modo história de Bravos Soldados é sua maior fraqueza:

  • O "Modo Galáxia": Para incluir todas as sagas, o modo história (Saint Seiya Chronicle) é extremamente básico. As batalhas são introduzidas por slides de texto e imagens estáticas, ignorando a ambição cinematográfica de seu antecessor, Batalha do Santuário. O foco é unicamente na luta, o que retira o drama e o peso narrativo dos duelos icônicos.

  • Repetição de Modelos: Para compensar o grande número de personagens, muitas variações (como as Armaduras Divinas) são tratadas como skins ou variações de move sets de personagens já existentes.



3. O Valor Retrô: Nostalgia Pura

No entanto, Bravos Soldados se tornou o jogo definitivo de luta dos Cavaleiros do Zodíaco para o PS3. Ele cumpre o sonho de fã de forma simples e direta:

  • Confrontos de Sonho: Finalmente, os jogadores puderam responder a perguntas como "Quem ganharia: Mu de Áries ou Minos de Grifo?" com um gameplay funcional.

  • A Cobertura do Universo: A inclusão das Armaduras Divinas, dos Generais Marinas e dos três Juízes do Inferno garantiu que, pela primeira vez, quase todos os personagens amados do cânone clássico estivessem jogáveis.

Veredito Final (Resenha Retrô)

Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados fez a transição certa do hack and slash para o brawler, oferecendo um pacote vasto de personagens e um combate que, embora simples, é perfeitamente satisfatório para o fã do anime. Ele sacrificou a ambição cinematográfica de seu antecessor para entregar a experiência de luta mais completa da franquia no PS3. É o jogo para quando você quer, de fato, "queimar o cosmo" e nada mais.

Nota da Resenha Retrô: 7.5/10 – O jogo de luta que a franquia merecia, mas com um modo história preguiçoso.

Créditos: Henrique

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