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Resenha Retrô: Sly 2: Band of Thieves (PS2) – O Assalto de Mestre do Guaxinim e a Revolução Open World

 

Plataforma Original: PlayStation 2 | Desenvolvedora: Sucker Punch Productions | Lançamento: 2004

Sly Cooper and the Thievius Raccoonus (2002) introduziu o charmoso ladrão guaxinim, mas foi Sly 2: Band of Thieves que transformou a franquia em um clássico absoluto do PlayStation 2. Lançado em 2004, este título pegou a fórmula stealth linear do original e a expandiu para um universo de assaltos ambiciosos, com missões de infiltração mais complexas e um elenco jogável maior.




1. A Evolução: De Níveis a Hub Worlds

O maior salto de Sly 2 é a mudança de estrutura: os níveis lineares foram substituídos por grandes mundos abertos (hub worlds), ambientados em locais exóticos como Paris, Índia e Praga.

  • O Planejamento do Assalto: Cada novo mundo se torna o palco para um grande assalto. Em vez de simplesmente avançar, o jogador deve completar uma série de pequenas missões de espionagem, sabotagem e coleta de informações que, juntas, formam o plano mestre para o roubo final do capítulo.

  • O Mapeamento da Missão: A necessidade de explorar, marcar pontos de interesse e planejar rotas fez o jogo se sentir muito mais como um filme de assalto (heist movie), como Missão Impossível, do que um simples jogo de plataforma.



2. O Roster Expansivo: Jogando com a Gangue

Outra grande melhoria foi a possibilidade de jogar não apenas com Sly, mas também com seus inseparáveis amigos:

  • Bentley (A Tartaruga Gênio): Bentley saiu do van de fuga para se tornar um agente de campo. As missões de Bentley envolvem hacking, desarmar alarmes e usar dispositivos complexos, adicionando um elemento de quebra-cabeça tecnológico ao gameplay.

  • Murray (O Hipopótamo Músculo): Murray oferece a alternativa ao stealth de Sly. Suas missões focam no combate direto e na força bruta, permitindo ao jogador descarregar a tensão após longas sessões de infiltração.

Essa alternância de personagens não apenas quebrou a monotonia do gameplay, mas aprofundou o carisma da Gangue Cooper.

3. Falhas e o Design Atemporal

Se o jogo tem uma falha, é o fato de que, por vezes, a liberdade do mundo aberto pode levar o jogador a se sentir um pouco perdido sobre qual missão secundária deve ser ativada primeiro.

No entanto, o charme visual cel-shaded e a trilha sonora jazzística continuam intemporais. Sly 2 é um exemplo de design inteligente, onde a liberdade de exploração é casada com o objetivo de uma narrativa clara.

Veredito Final (Resenha Retrô)

Sly 2: Band of Thieves é a joia da coroa do PS2 em termos de platforming stealth. Ele aprimorou a fórmula do original ao dar ao jogador o controle sobre todo o processo de planejamento de um assalto. Ao permitir que os jogadores controlassem toda a Gangue Cooper, a Sucker Punch não apenas expandiu a jogabilidade, como também consolidou o apelo emocional e o humor da franquia. É um jogo essencial para qualquer coleção de PS2.

Nota da Resenha Retrô: 9.5/10 – O ápice da série e um mestre em unir stealth, plataforma e design de missões.

Créditos: Henrique

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