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O que foi o Ultimatum da Marvel

 

Pois bem, chegou a hora de finalmente entender o que exatamente aconteceu quando Magneto inverteu os polos magnéticos da Terra, no evento que ficou conhecido como Ultimatum.

Caos Ambiental

Como vocês viram no vídeo do Magneto Ultimate aqui no canal, o mutante odiava os seres humanos muito mais do que sua contraparte do universo regular, e chegou a bolar um plano onde, com seus poderes aprimorados por uma máquina projetada por Forge, pretendia reverter o campo magnético da Terra, deixando a humanidade perecer no caos ambiental que se seguiria. Dessa forma, apenas os mutantes sobrariam. Mas Magneto foi derrotado e preso antes que pudesse fazer isso.

Após escapar da prisão de plástico do Triskelion, ele recomeçou a colocar seus planos em prática, mas adiantou o cronograma quando perdeu seus dois filhos, Wanda e Pietro, prometendo que a humanidade pagaria o preço supremo. Bem, o Pietro aparece vivo depois, do nada, mas o motivo do Ultimatum, pelo menos inicialmente, foi esse.

Como estamos falando de uma história escrita por Jeph Loeb, nada é exatamente claro. A informação que a história nos dá é simplesmente que Magneto inverteu os polos magnéticos da Terra, causando uma série de desastres ambientais como tsunamis, nevascas, furacões e erupções de vulcões. Além disso, ele usou o mutante Maddrox, o Homem-Múltiplo, para caçar os humanos sobreviventes, alguns inclusive agindo como homens-bomba para destruir prédios inteiros.

Mortes Iniciais

A cidade de Nova York, lar dos heróis da Marvel, sofreu com uma gigantesca onda, que cobriu quase que completamente os prédios. Ultimatum é uma história conhecida por trazer a morte de muitos heróis, das mais bizarras formas, mas a verdade é que muitos morreram afogados já nessa onda.

Dentre esses mortos, estava o pai de Susan e Johnny Storm, o doutor Franklin Storm. A mutante Crystal, namorada do Anjo, também não conseguiu escapar, embora ele tenha conseguido encontrar o seu corpo rápido. Os mutantes Morlocks, que viviam nos esgotos, também não escaparam, e Wolverine encontrou o corpo de Noturno, que havia se juntado a eles.

Quem quase morre afogado é Bruce Banner, mas ele se transforma em Hulk e começa uma improvável aliança com o Homem-Aranha para ajudarem o máximo possível de sobreviventes. Durante essa jornada, eles encontram o Demolidor, que também não conseguiu escapar da onda.

Esse número de mortes pela onda poderia ser ainda pior, não fosse pelo esforço de Sue Storm, a Mulher-Invisível do Quarteto Fantástico, que criou uma gigantesca barreira para empurrar a água de volta. Infelizmente, o esforço do ato a fez entrar em coma.

Após a Onda

Inicialmente, Reed Richards acredita que a onda gigante foi um ataque de Namor à humanidade, e vai atrás do Príncipe Submarino. No entanto, Namor declara que jamais comandaria um ataque que pudesse colocar Susan em perigo, algo que convence Reed de sua inocência.

Existem ainda duas outras vítimas da onda do Ultimatum, que separei para falar aqui por que são um caso à parte na narrativa. O primeiro é o Capitão América, que se afoga e é resgatado por Tony Stark, mas entra em coma. E além dele, temos a Valquíria, namorada de Thor, que é encontrada morta aos pés da Estátua da Liberdade.

Thor então vai até Valhalla, a Terra dos Caídos, e confronta hordas de mortos-vivos pela alma de Valquíria. Supreendentemente, quem também aparece no local é Steve Rogers, o Capitão América, que estava no limiar entre a vida e a morte. Após derrotarem os inimigos, a deusa da morte Hela oferece uma barganha. Assim, Steve Rogers e Valquíria voltam à vida, mas Thor fica preso em Valhalla como sacrifício para o retorno dos dois.

Nesse meio tempo, os heróis sobreviventes continuam procurando os desaparecidos, como a Vespa, que não foi vista em lugar nenhum desde a onda. Por fim, Hank Pym e o Gavião Arqueiro a encontram sendo devorada por Blob, que tem sua cabeça arrancada por Pym com uma mordida.

Enquanto isso, Magneto deixa a segurança de sua Cidadela no Ártico para realizar um último ato que precisava fazer com as próprias mãos. Ele vai até a mansão X e mata Charles Xavier quebrando seu pescoço, após ser comparado a Hitler.

Lutas Intermediárias

Magneto então envia um exército de Homens-Múltiplos para o Triskelion, base dos Supremos, todos eles armados com bombas pelo corpo. Sem ver mais propósito na vida após a morte de Janet, Hank se sacrifica para proteger o Triskelion. Ele leva o máximo possível de Homens-Múltiplos agarrados em seu corpo para o mar, onde explode junto com eles.

É nesse momento que tanto Valquíria quando Steve Rogers acordam, tendo retornado de Valhalla, e os Supremos que sobraram se reúnem para finalmente organizarem um plano de ação contra Magneto.

 

Mas e quanto ao Homem-Aranha? Peter Parker encarou seus próprios problemas, quando percebeu que a onda afetou drasticamente o Sanctum Sanctorum do Doutor Estranho, liberando toda sorte de demônios e criaturas místicas. O próprio Doutor Estranho acabou sendo dominado pela entidade Pesadelo, que tentou atormentar o Hulk e o Homem-Aranha com visões terríveis. Isso não se mostrou uma boa ideia, pois Hulk ficou furioso e quebrando tudo em sua frente, incluindo itens mágicos de imenso poder. Uma explosão arrasou o Sanctum, e apenas a máscara do Homem-Aranha foi encontrada no local, por Kitty Pryde, que acreditou que Peter Parker estava morto.

Quem também aproveitou os eventos do Ultimatum para se libertar de sua dimensão-prisão foi Dormammu. Ele capturou Johnny Storm, o Tocha Humana, e canalizou as chamas do rapaz para alimentar o seus próprios poderes. Mesmo fraco após suas possesão anterior, o Doutor Estranho decidiu confrontar Dormammu e enviá-lo de volta para sua prisão.

Apesar da bravura de Strange, Dormammu conseguiu dominá-lo na batalha e usou a própria faixa da cintura de Stephen para esmagar seu corpo até que sua cabeça explodisse. Foi então que Susan Storm, após ter acordado do coma, apareceu no local com o Coisa, e juntos derrotaram Dormammu, salvando Johnny.

Batalha contra Magneto

Começa então a se formar a frente de batalha para parar Magneto. O primeiro a ser recrutado é o Hulk, que é convencido pelos X-Men (principalmente Jean Grey), a se juntar a eles. Enquanto isso, Reed Richards e Doutor Destino se aliam e vão atrás de Nick Fury, considerado crucial para o plano que deteria Magneto de uma vez por todas, devido às informações que ele tinha sobre a verdade a respeito dos mutantes. Para entender mais sobre isso, assista ao nosso vídeo do Fury, que tá aparecendo ali no card.

Obviamente, nem todos são inteligentes. O Anjo, por exemplo, ainda furioso pela morte de sua namorada Crystal, decide invadir a Cidadela de Magneto sozinho. Péssima ideia. Dentes-de-Sabre arranca suas asas com os dentes e quebra seu pescoço com um pisão.

Mas por alguns segundos, Anjo teria ficado vivo. Porque logo em seguida os X-Men e os Supremos chegam, e aí fica ruim pro Magneto, que não tem tempo nem de usar o Mjolnir que ele havia roubado, já que a Valquíria imediatamente decepa seu braço. Mas quem fornece mais dano a Magneto é Wolverine, que ataca o vilão furiosamente e sem piedade.

Mas o ataque de Wolverine também foi impensado, subestimando as habilidades de Magneto. O vilão conseguiu controlar os repulsores do Homem de Ferro e a viseira de Ciclope, direcionando-os para Wolverine ao mesmo tempo e incinerando o corpo de Logan.

Mas antes de morrer, com seu corpo completamente destruído e praticamente além de qualquer regeneração, Logan ainda conseguiu dar um golpe fatal em Magneto, atravessando seu peito com suas garras de adamantium. E esse foi o fim de Wolverine. Com o braço com as garras ainda preso ao peito, Magneto retirou completamente o adamantium do esqueleto de Logan, finalmente o matando no processo.

Mortalmente ferido, Magneto se arrastou até sua sala do trono, onde foi finalmente encontrado por Nick Fury. Fury implementou seu plano de contingência fazendo com que a telepatia de Jean Grey transmitisse suas próprias memórias para Magneto, mostrando a ele que os mutantes não eram um milagre de Deus e o próximo passo na evolução humana, mas apenas o resultado de um experimento de super-soldado envolvendo genoma.

A vontade de Magneto foi completamente quebrada, e ao se dar conta de que viveu uma mentira, ele usou seus poderes para fazer o eixo da Terra voltar ao normal. Magneto, às lágrimas, declarou que Charles o perdoaria e entenderia o que ele fez. Mas Ciclope diz que Xavier está morto, então não existe ninguém ali para perdoá-lo. Após dizer isso, Ciclope desintegra a cabeça de Magneto com uma rajada ótica em máxima potência.

Pós-Guerra

Mesmo que Magneto tenha morrido, ele deixou um mundo intolerante ainda maior, pois a humanidade pensava em mutantes como armas vivas. Os sentimentos anti-mutantes explodiram e os X-Men não tinham mais o poder de moderar o desprezo público, pois seus líderes estavam mortos e sua escola agora extinta e dissolvida.

Quem tentou se erguer como essa voz a favor dos mutantes foi Scott Summers, o Ciclope. Mas no meio de seu discurso público, Pietro apareceu na multidão e matou Scott com um tiro na cabeça, usando a mesma bala que Ultron havia usado para matar sua irmã. Pietro mais tarde apareceu conversando com uma mulher misteriosa, segurando o capacete de seu pai, e afirmando que continuaria o legado de Magneto.

E é claro, não podemos esquecer do Homem-Aranha. Quando os Supremos lideraram os esforços para encontrar sobreviventes entre os destroços de Nova York, Peter Parker foi encontrado ainda com vida pelo Capitão América. Inicialmente, a ideia era que de Parker também morresse na tragédia, já que o Ultimatum marcaria o fim do universo Ultimate. Mas como a Marvel decidiu dar uma sobrevida à essa linha editorial, o Aranha foi mantido vivo.

 

Fontes: 

 

Review – Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics

MARVEL vs. CAPCOM Fighting Collection: Arcade Classics

A Capcom tem conseguido realizar alguns dos maiores desejos dos fãs veteranos de games. É nítida a preocupação da empresa em resgatar seus títulos clássicos e deixá-los disponíveis para as novas gerações, alcançando novos jogadores e causando comemoração nos mais antigos. Desta vez, temos Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics, um título que foi altamente celebrado e esperado desde seu anúncio oficial.

E o motivo disso é bem simples: os jogos Marvel vs. Capcom são carinhosamente lembrados com imensa nostalgia por causa do seu incrível design, variedade de ataques, elenco muito bem escolhido e por reunir personagens de diferentes franquias, algo que não era tão comum antigamente, já que a tendência de multiverso ainda não existia.

Aliás, como estamos falando de uma era mais clássica, não tínhamos o Universo Cinematográfico da Marvel ainda e os personagens da Marvel vinham direto dos quadrinhos, acompanhados por seus visuais dos anos 90 e também por várias onomatopeias características da mídia, que ficam saltando na tela durante o combate.

Aqui, não temos um ou dois, mas sete títulos que são incríveis. E a coletânea ainda é acompanhada por vários bônus, incluindo filtros CRT, trilhas sonoras, galeria de arte, modo de treinamento, save state e também uma versão 4:3 da tela. E se você quiser jogar online, dá pra fazer isso tranquilamente, participando tanto de batalhas casuais quanto ranqueadas.

A Capcom também incluiu o jogo The Punisher (Justiceiro) de 1993, que funciona como um tipo de Final Fight. Este game permite que até dois jogadores joguem juntos como Frank Castle e Nick Fury e, sinceramente, é uma exeriência fantástica que já justifica a adição da coletânea à sua coleção.

Não só isso, a coletânea também conta com o game X-Men: Children of the Atom, que traz Wolverine, Ciclope, Colossus e Psylocke, um pouco antes da explosão de popularidade que a equipe alcançaria através da série animada (aquela que acabou de ganhar uma sequência na Disney+).

Marvel Super Heroes é um jogo que traz uma adaptação da Saga "Desafio Infinito", que acabou servindo de inspiração para Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato. Neste jogo, Thanos é o antagonista e você pode coletar as Joias do Infinito, que podem deixar seu personagem mais poderoso. São 13 personagens jogáveis, contando com o Homem-Aranha e Capitão América.


E os crossovers? Bom, começamos com X-Men vs. Street Fighter, que traz a estreia de Gambit e Vampira no mundo dos games, colocando-os diretamente contra a turma de Ryu e Bison. Provavelmente é um dos jogos que você deve ter encontrado nos antigos fliperamas espalhados pela sua cidade ou, no mínimo, em algumas locadoras.

Sim, afinal temos também Marvel Super Heroes vs. Street Fighter, que expande a ideia do jogo anterior para adicionar mais heróis da Marvel, deixando de se concentrar na equipe mutante. Os sistemas são bem parecidos, mas há um grande incremento nas animações, sem contar a trilha sonora que é inesquecível.

Este jogo ficou marcado pelo uso de personagens adicionais que te ajudam em um super ataque, mas logo voltam para o "banco de reservas". Assim, a grande graça do game acaba se tornando desbloquear tais combos para aproveitar e descobrir mais sobre os personagens, seus poderes e o próprio game. Diferente dos demais, este game nunca foi lançado oficialmente no ocidente, sendo sua grande estreia por aqui.

Em 1998, o jogo ganharia uma sequência incrível, chamada Marvel vs. Capcom, basicamente o pico da ideia já apresentada nos games anteriores. Afinal, ao invés de se concentrar apenas em Street Fighter, temos a adição de novos personagens da Capcom, vindos de diferentes franquias, tais como Morrigan e Mega Man. É o jogo que eu aproveitei bastante na minha infância.



Por fim, temos Marvel vs. Capcom 2, que foi lançado originalmente no ano 2000. Este jogo conta com um elenco de 56 personagens e você cria times de 3 contra 3. Ele aproveita várias ideias de seus antecessores e as melhora bastante, além de facilitar os controles para que tudo fique mais acessível. Na minha humilde opinião, este é um dos melhores jogos de luta da história dos games.
Mas enfim, vale a pena?

Este lançamento não é apenas uma coletânea, é um verdadeiro resgate de quase uma década da história dos videogames. O título entrega mais do que prometeu, fazendo um grande serviço para a preservação da memória dos games e possui um pacote indispensável para os fãs de jogos de luta.

Sinceramente? É uma verdadeira aula de como fazer uma coletânea e entregar jogos de qualidade, que estavam bem difíceis de encontrar de maneira oficial. Um trabalho irretocável.

 

Fontes: 

Arqueiro Verde – A Guerra dos Renegados


Partimos da ideia que agora Oliver Queen tem que utilizar seus conhecimentos para derrubar os Renegados que estão armando uma grande aliança para poder sair das sombras e assim mostrar para o mundo o seu total poder. Em meio a este cenário, Oliver e Shado saem uma caçada a Flecha Totem para conseguir o poder necessário para bater de frente com os clãs dos Renegados.

Após Oliver se recuperar de sua batalha com Conde Vertigo, ele e Shado partem em busca da Flecha Totem e por acaso os dois devem retornar a Ilha aonde o Arqueiro Verde foi talhado. Enquanto isso em Praga o chefe do clã da Lança, Gólgota, e Komodo estão preparando um ataque a Ilha com o clã escudo.

Enquanto isso vemos John Diggle chegando a cidade a procura de Oliver e só encontra Fyff e Naomi. O guarda costas fala que eles terão de servir, pois eles precisam fazer algo rápido, já que Richard Dragon está tomando território em Seatle e isso pode deixar a cidade em maus bocados por ele estar dominando todo o submundo do crime. No Japão, Magus está indo recrutar Katana que está com a Espada Totem do clã desta arma.

A partir deste ponto da história entramos em um turbilhão de revelações, que passam por descobrir que na verdade os dois anos que Oliver passou na ilha sendo torturado, apreendendo a sobreviver e a ser um caçador foram tudo parte de um plano do pai dele para lhe preparar para ser o chefe do clã fecha. Robert explica que precisava estar morto para poder se preparar para guerra dos Renegados e que Lacroix deveria achar que ele estava enterrado para que ele não perceber que estava tudo armado junto com Magus.

Dentro da reunião dos Renegados, vamos ver Komodo, assassinando Gólgota e tomando o poder da aliança dos clãs para si, trazendo junto consigo a chefe do Punho, a poderosa Onyx. Dizendo que a partir de agora eles vão se revelar para o mundo e vão mostrar todo o poder dos Renegados.

O cenário criado por Lemire dentro do universo do Arqueiro verde é muito rico. Após ele pegar um personagem em cacos, o roteirista foi passando por vários pontos da origem do herói esmeralda e recontando as coisas de forma mais coesa e fazendo os leitores começarem a se importar com todo o drama que Oliver está passando. O retorno de Robert Queen marca o fim de um ciclo dentro dos Novos 52, o escritor pega um personagem com a mesma cara do tradicional Arqueiro e nós mostra da forma mais visceral possível que este Oliver que estamos acompanhando é totalmente novo.

Fontes: Planeta Resenha
Créditos: Nero

Arqueiro Verde: Máquina Mortífera


Quando a DC anunciou os (agora falecidos) Novos 52, não sabíamos o que esperar destas histórias. Seria um retorno às origens? Seria uma abordagem completamente inovadora? Ou nada mudaria? Na verdade, foi tudo ao mesmo tempo: Flash foi um retorno às origens, Superman foi ousadamente (e bem ruim) inovador e Batman... foi mais do mesmo. “E onde o Arqueiro Verde se encaixa?” você pergunta. Bom, essa é uma resposta interessante (ou não) pois ele não se encaixa em nenhuma opção… ao mesmo tempo que são as duas primeiras. Antes de partir para as considerações sobre Arqueiro Verde: Máquina Mortífera, uma breve contextualização.

As aventuras de Oliver Queen nos Novos 52 pouco remetem às histórias clássicas do herói, porém também não são inovadoras, pois remetem à sua origem… Na série de TV. É extremamente claro que a HQ visa atrair o público que acompanha a série Arrow. Detalhes como Oliver começar suas histórias narrando sua vida até o momento (claro, sempre mencionando a ilha em que ficou preso), ou como ele é um tipo de “Bruce Wayne dos pobres”. E, sinceridade, nas mãos de qualquer outro roteirista, isso daria uma história ruim, porém Jeff Lemire e Andrea Sorrentino estão para resgatar a revista da mediocridade.


Máquina Mortífera (The Kill Machine), que encapsula as edições originais 18 até a 24 (passando pela 23.1, que saiu no mês que todas as revistas focaram no vilão, ao invés do herói), em um arco que Oliver descobre alguns segredos de seu pai…Alguns que são bem complicados. Ele descobre que seu pai esteve na mesma ilha onde esteve preso, atrás de uma flecha especial (advinha? Uma flecha verde). Inclusive que, cair lá, não foi uma coincidência. Introduz um novo inimigo, na forma de Komodo, um arqueiro mais habilidoso que nosso herói.

Ah, a edição dos vilões não é sobre ele, mas sim a nova origem do Conde Vertigo.

Bom, vamos ao que interessa: A história é boa? Sim.E olha que eu não sou fã da série do Arqueiro. De fato, eu o acho um “Batman dos Pobres” mesmo, contudo, como já comentei antes, Lemire, um roteirista talentoso, salva a história da mediocridade. Se estiver esperando ver o Oliver clássico, no entanto, desista. Este será um prato indigesto. Ele é o “Oliver da série” sem tirar nem por. De fato, se estivermos falando das histórias do Arqueiro, ele me lembra mais na época que Connor era o herói (Connor Hawke, filho do Oliver pré-Novos 52). Mas, se estiver disposto a ignorar isso, o roteiro é bem interessante, introduzindo um mistério muito legal. E a história do Conde Vertigo é excelente.

Também é digno de menção a arte de Andrea Sorrentino, que consegue trazer um dinamismo ao roteiro de Lemire.

Fontes: Formiga Elétrica

Créditos:Nero

O que a saída de Walter Hamada da Warner pode significar para os filmes da DC?

 


A saída de Walter Hamada da presidência da DC Films coloca uma enorme interrogação no futuro do Universo Cinematográfico da DC (DCEU, na sigla em inglês) — maior ainda do que aquela que já pairava sobre ela antes. Embora represente a possibilidade de uma nova fase para seus filmes de super-heróis, a saída do executivo também mostra o quanto essa nau segue sem um capitão.


Por isso mesmo é até difícil dizer como essa mudança organizacional vai refletir nas produções nos filmes de super-heróis ao longo dos próximos anos. Hamada era alguém que discordava do público sobre a necessidade de histórias conectadas ao mesmo tempo em que foi o responsável por apostar em projetos de sucesso, como Coringa e The Batman.


Ainda assim, seu pedido de demissão parece abrir uma porta que há algum tempo estava fechada e que beneficia o DCEU que muita gente já acreditava ter morrido. E Adão Negro é um primeiro sinal disso — embora o longa tenha sido lançado ainda em sua gestão —, principalmente como dizem as más línguas.


Quem é Walter Hamada?

Antes de entrarmos na discussão do que a sua saída representa, é preciso entender primeiro quem é Walter Hamada e qual a sua importância dentro da Warner Bros e da DC. Até a última quarta-feira (19), o executivo era presidente da DC Films, a divisão do estúdio responsável por todas as adaptações de quadrinhos que a gente tanto comemora. Em linhas gerais, tudo o que vimos de Batman e Mulher-Maravilha nos últimos anos foi com a sua bênção.


Harada assume o cargo em 2018, logo após a saída de Zack Snyder da direção de Liga da Justiça e a estreia conturbada do longa. Esse é um fato importante, pois vai servir de base para a política que ele adota em todos os demais filmes de quadrinhos que vieram da DC na sequência.


O fracasso de Liga da Justiça serviu de justificativa para o executivo tentar sepultar o DCEU como conhecemos, ou seja, como esse universo compartilhado de histórias. Ele não concordava com essa necessidade de replicar a fórmula da Marvel e acreditava que era muito mais fácil e lucrativo apostar em filmes isolados ou que, no máximo, se relacionassem de forma bem superficial.


Foi assim que vimos Coringa e The Batman serem sucessos de crítica e público enquanto ignoravam as versões ainda recentes desses personagens. Até mesmo Aquaman e O Esquadrão Suicida seguiram essa filosofia, ficando em uma zona cinza entre o reboot e o universo integrado.


O problema é que essa posição passou a ser contestada por seus superiores, principalmente após a fusão da Warner com a Discovery. Quando David Zaslav assumiu como novo CEO da companhia, ele deixou claro que a ideia é aproveitar ao máximo o peso dos personagens da DC e que é preciso explorar ao máximo esse universo. E, apesar de não deixar claro que queria algo compartilhado, o sinal era claro e as coisas não ficaram muito boas para Hamada.


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Tanto que a relação começou a ficar estremecida já nos primeiros meses de 2022 e foi piorando com o tempo. O então presidente da DC Films era um dos responsáveis por Batgirl e não ficou nada feliz quando o longa foi cancelado. E o fato de ele não ter participado da reunião que decidiu pelo fim do filme já mostra bem o quanto ele já estava fazendo hora extra na companhia.


E aqui entra a fofoca: segundo o Deadline, Hamada já tinha decidido deixar seu posto desde o episódio com Batgirl, visto o mal-estar causado com o cancelamento. E chamou a atenção o fato de ele ter decidido por oficializar o desligamento às vésperas da estreia de Adão Negro — um filme em que ele também perdeu uma queda de braço nos bastidores.


No início da semana, foi confirmado o retorno de Henry Cavill ao DCEU e possivelmente em Homem de Aço 2. E, de acordo com o The Hollywood Reporter, isso só foi possível após Dwayne "The Rock" Johnson ter feito algumas manobras para garantir que o ator estivesse presente em Adão Negro.


O astro teria pedido autorização primeiramente a Hamada para trazer Cavill em uma cena pós-crédito, mas o executivo negou alegando ter outros planos para o personagem. Com isso, The Rock partiu para as instâncias superiores e procurou os presidentes da Warner Bros Pictures, que ignoraram a decisão da DC Films e aprovaram o retorno do Superman.


Essa decisão de manter o Homem de Aço na geladeira era uma das principais críticas que Hamada vinha sofrendo nos últimos tempos. O personagem é um dos heróis mais famosos da cultura pop e, ainda assim, vinha sendo negligenciado nos cinemas.


Segundo comentários de bastidores, isso teria acontecido porque Hamada não queria dar continuidade ao DCEU e ao que Zack Snyder havia apresentado inicialmente e, por isso, pretendia trazer uma nova versão do personagem.


Mantendo essa sua política de filmes isolados — ao estilo do bem-sucedido The Batman —, a ideia seria trazer um novo ator para viver o Superman em uma história que não estivesse conectada a Liga da Justiça e nem nada parecido. Um filme estrelado por um Superman negro e produzido por J. J. Abrams chegou a ser comentado, mas o projeto ainda parece não ter saído do papel.


O que esperar da DC sem Hamada

Por isso tudo, os fãs do DCEU não poderiam estar mais esperançosos para o futuro dos super-heróis da editora. Afinal, Hamada sempre foi visto como essa barreira para a continuidade desse universo e o responsável pelo andamento confuso das histórias em longas como Aquaman, O Esquadrão Suicida e Mulher-Maravilha: 1984. Todas as vezes que você se perguntou se isso valia ou não para a cronologia, pergunte ao executivo.


Assim, a estreia de Adão Negro e as revelações de sua cena pós-crédito são um forte indicativo do que podemos esperar do DCEU sem Hamada. Considerando que a Warner aceitou o atropelo de The Rock em cima do executivo para liberar o Superman, parece que a ideia de um universo compartilhado voltou a ter sinal verde — exatamente como o novo CEO da Warner Discovery já deixou bem claro que quer.


O problema é que a saída do presidente da DC Films não veio seguida do anúncio de um sucessor. Isso significa que a divisão de filmes de heróis está sem uma liderança, seguindo à deriva enquanto o estúdio segue à caça de seu próprio Kevin Feige — um posto que já teria sido apresentado para algumas pessoas, mas que ninguém aceitou até agora.


E isso é algo preocupante, pois mostra uma alarmante falta de organização em um dos maiores estúdios de Hollywood. Até porque sabemos que há vários filmes já em produção e tantos outros quase prontos para chegar ao cinema e essa indefinição apenas evidencia a interrogação sobre o que esperar de cada um deles.


Fontes: Terra

Créditos: Nero

Assassin's Creed: Revelações


 Assassin's Creed: Revelações é um romance de Oliver Bowden baseado no jogo de mesmo nome. Foi lançado em 29 de novembro de 2011 nos Estados Unidos e em 11 de março de 2013 no Brasil.


É a hora de enfrentar seu destino.


Mais velho, sábio e ainda letal como nunca, o Mestre Assassino Ezio Auditore inicia uma jornada épica em busca da biblioteca perdida de Altaïr. Uma biblioteca que pode conter a chave para a derrota definitiva dos Templários.

No espaço protegido por Altaïr não se encontram apenas conhecimentos milenares. Entre as paredes da biblioteca se esconde um segredo inquietante, que os Templários esperam usar para controlar o destino da humanidade.

Cinco chaves são necessárias para acessar a biblioteca – para encontrá-las, Ezio precisa viajar para a turbulenta Constantinopla, onde um crescente exército de Templários ameaça desestabilizar o Império Otomano.

Retraçando os passos de Altaïr, Ezio precisa derrotar os Templários uma última vez e, em sua missão, contará com a ajuda de importantes desconhecidos. E o que começou como uma peregrinação se tornou uma corrida contra o tempo…


Apesar dos pesares, os momentos finais da leitura dão uma sensação de saudade e perda para quem acompanhou a história de Ezio desde o começo. Nesses momentos finais, o livro traz mais do que é apresentado no jogo, apresentando um fim real àquele protagonista que estávamos acostumados a ver em ação. É, em vários aspectos, uma boa despedida para Ezio, mas não sei se chega a ser a ideal para alguém tão icônico.


Em resumo, devo dizer que, como livro, Assassin's Creed: Revelações é um ótimo jogo. Penso que talvez a leitura tivesse sido muito mais agradável caso as medidas quanto aos acontecimentos fossem um pouco melhor dosadas entre ação/sentimento, para que não parecesse ter muito de um e quase nada do outro. Ainda assim, vale a pena conferir pelos pequenos detalhes que não são mostrados ou apresentados no jogo e aprender um pouco mais sobre Ezio e os assassinos de antigamente.


Fontes: Assassin's Creed Wikia & Vortex Cultural

Créditos: Nero

Assassin's Creed: Irmandade


 Assassin's Creed: Irmandade é a continuação de Assassin's Creed: Renascença, também escrita por Oliver Bowden e publicada no Brasil no ano de 2012 pela editora Galera Record. 

Na continuidade de sua jornada, Ezio Auditore tem que lutar contra o filho de Rodrigo Bórgia: o terrivel César Bórgia e sua irmã Lucrécia.  Em síntese, o livro irá mostrar as alianças que Ezio fez durante sua jornada em Renascença, a sua luta incansável contra os Templários e o peso da idade, afinal, já se passaram 20 anos desde sua entrada para o Credo.


Roma, outrora poderosa, jaz em ruínas. A cidade está impregnada de sofrimento e degradação, os seus cidadãos vivem sob a sombra da impiedosa família dos Bórgia.

Apenas um homem poderá libertar o povo da tirania Bórgia: Ezio Auditore, o Mestre Assassino. A demanda de Ezio irá testá-lo até aos seus limites. Césare Bórgia, um homem mais malévolo e perigoso que o seu pai, o Papa, não descansará enquanto não tiver conquistado Itália. Nestes tempos tão traiçoeiros, a conspiração está por todo o lado, até no meio da própria Irmandade.


Fontes: Assassin's Creed Wikia

Créditos: Nero

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