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Resenha Retrô: Sly Cooper and the Thievius Raccoonus (PS2) – O Ladrão Gentil e a Revolução do Cel Shading

 


Plataforma Original: PlayStation 2 | Desenvolvedora: Sucker Punch Productions | Lançamento: 2002

No início dos anos 2000, o PS2 estava inundado de mascotes de plataforma. Mas em 2002, a Sucker Punch (antes de Infamous e Ghost of Tsushima) nos apresentou Sly Cooper and the Thievius Raccoonus. O jogo não apenas introduziu um dos personagens mais carismáticos do console, mas também usou uma estética visual revolucionária: o cel shading que parecia saltar dos desenhos animados diretamente para a tela.


1. A Premissa: Roubando dos Ladrões

Sly Cooper inverte a fórmula clássica. Em vez de salvar o mundo, o objetivo é roubar de outros ladrões. Sly é o herdeiro de uma longa linhagem de mestres do roubo, e sua missão é recuperar as páginas do Thievius Raccoonus, um livro de segredos da família Cooper, que foi roubado pelo grupo criminoso conhecido como The Fiendish Five.

  • A Gangue: Sly nunca trabalha sozinho. Ele é auxiliado por sua equipe:

    • Bentley: A tartaruga gênio do planejamento e especialista em informática.

    • Murray: O hipopótamo corpulento, responsável pela força bruta e o carro de fuga.

  • O Charme Clássico: A narrativa é apresentada com cutscenes que imitam cartoons clássicos, completas com a icônica trilha sonora jazzística e um senso de humor leve, mas inteligente.



2. O Gameplay: Furtividade e Plataforma de Precisão

Sly Cooper se diferencia dos concorrentes (Ratchet & Clank e Jak and Daxter) ao focar na furtividade (ou stealth) em vez do combate direto.

  • O Mundo do Ladrão: Sly é incrivelmente ágil. Os níveis são projetados para recompensar o movimento silencioso. O jogador deve se mover ao longo de cordas, espreitar nas sombras e usar o Círculo Azul (o indicador de que Sly está em um ponto seguro para pousar).

  • O Uso da Bengala: A bengala de gancho, símbolo da família Cooper, é a ferramenta principal. Ela serve tanto para o platforming (pendurar-se, caminhar na corda bamba) quanto para atacar de surpresa os guardas.

  • Variedade de Níveis: A campanha é dividida em cinco "mundos", cada um apresentando um membro do Fiendish Five com um estilo de arte e gimmicks únicos. Isso garante que o jogo nunca se torne repetitivo.



3. O Legado Visual (Cel Shading)

O impacto visual de Sly Cooper não pode ser subestimado.

  • Estilo Noir Animado: A escolha pelo cel shading deu ao jogo uma estética limpa, nítida e atemporal, fazendo-o parecer um desenho animado film noir. Este estilo ajudou o jogo a se destacar e a envelhecer incrivelmente bem, justificando o seu estatuto de Resenha Retrô quase 25 anos depois.

Veredito Final (Resenha Retrô)

Sly Cooper and the Thievius Raccoonus é uma joia do PS2. Ele pegou os elementos clássicos de plataforma e os infundiu com stealth e charme inigualável. Embora seja o jogo mais linear e menos refinado da trilogia (os sequels expandiram muito a fórmula hub world), ele estabeleceu um padrão de carisma e design visual que influenciou toda a geração. É uma aventura leve, divertida e essencial para quem aprecia a criatividade do PS2.

Nota da Resenha Retrô: 9.0/10 – O nascimento de um ícone de plataforma, charmoso e estilisticamente inovador.

Créditos: Henrique

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